Publicado em: 5/10/24 às 22h
Não é novidade que, ao realizar uma cotação de seguro automóvel, as mulheres geralmente pagam menos que os homens. Mas você já se perguntou por que isso acontece? Qual a razão para essa diferença? Antes que pense em questões de igualdade de gênero, saiba que isso não tem nada a ver com feminismo.
A explicação está nos números. Nos próximos parágrafos, você entenderá melhor como as estatísticas influenciam essa diferença. Pronto para descobrir?!
Primeiro, é importante entender como funciona o cálculo de um seguro. Muitas pessoas acreditam que o preço está vinculado diretamente ao modelo do carro ou à tabela FIPE, mas isso não é verdade.
O valor do seguro é definido por um cálculo detalhado que leva em consideração probabilidades e estatísticas. Essa equação envolve vários fatores como:
*Perfil do motorista: Condutores mais jovens e homens geralmente pagam mais, devido à maior incidência de acidentes.
*Histórico de sinistros: Acidentes ou roubos anteriores podem elevar o custo, pois indicam maior risco.
*Local de residência e uso: Áreas com maior criminalidade ou trânsito denso aumentam os preços.
*Tipo e idade do veículo: Carros mais caros ou populares entre ladrões têm seguros mais altos.
*Cobertura e franquia: Mais coberturas elevam o preço, enquanto uma franquia maior pode reduzir o valor final.
Com todas essas informações reunidas, a estatística começa a trabalhar. Cada seguradora possui seu próprio método para definir o valor do seguro. No entanto, ao analisar a questão principal, fatores como "Idade", "Gênero" e "Histórico de sinistros" são especialmente favoráveis para as mulheres, resultando em valores mais competitivos para elas.
É essencial destacar que o valor do seguro é determinado com base em todos os fatores mencionados anteriormente. Isso significa que não há julgamento pessoal sobre o segurado, apenas uma análise estatística dos riscos envolvidos.
As seguradoras utilizam uma vasta quantidade de dados sobre sinistros para identificar o risco de um perfil específico se envolver em acidentes. Estatísticas mostram que jovens e homens têm maior tendência a acidentes, seja por inexperiência ou comportamento mais ousado, além de exporem seus veículos a mais riscos, como estacionar na rua. Já as mulheres, conhecidas por sua prudência, causam menos acidentes e, quando o fazem, são geralmente de menor gravidade. Isso é comprovado por dados, como os do Detran, que apontam índices muito menores de acidentes envolvendo motoristas mulheres.
E isso não é uma mera opinião. São fatos apoiados por dados estatísticos de praticamente todos os estudos feitos a esse respeito. Quer um exemplo? Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, em 2018, apenas 11% dos acidentes foram causados por mulheres e os homens foram culpados pelos 89% restantes. Em São Paulo, em 2020, apenas 6,3% dos acidentes envolveram motoristas mulheres. No mesmo ano, 91.500 CNHs foram suspensas, sendo apenas 26% de mulheres.
Diante de todos esses fatores, faz total sentido que as mulheres paguem menos pelo seguro, já que o risco de se envolverem em acidentes graves é menor e elas promovem um trânsito mais seguro. Além disso, é hora de deixarmos de lado aquelas piadas antigas como "Mulher no volante, perigo constante". A frase mais adequada seria "Mulher no volante, prudência constante", refletindo o comportamento responsável que muitas motoristas demonstram no dia a dia.
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